Aquaviário: obras preliminares do novo modal são iniciadas

Marcelo Santos é pioneiro na defesa do retorno do sistema que pode melhorar a mobilidade urbana. Deputado vai vistoriar os pontos iniciais na próxima semana.


Deputado visitou ponto de terminal para aquaviário. / Foto: Bruno Fritz (arquivo)

Marcelo Santos é pioneiro na defesa do retorno do sistema que pode melhorar a mobilidade urbana. Deputado vai vistoriar os pontos iniciais na próxima semana.

O sonho do aguardado sistema aquaviário da Grande Vitória está prestes a se concretizar. No mês de outubro foram iniciadas as obras preliminares do novo modal, começando pelos serviços de sondagem, na terra e no mar, e pela montagem do canteiro de obras central, localizado na região da Casa de Custódia, em Vila Velha. 

O modelo vai operar, inicialmente, com estações de embarque e desembarque nas localidades do Centro da capital, Praça do Papa (Vitória), Prainha (Vila Velha) e Porto de Santana (Cariacica), e será integrado ao Sistema de Transporte Coletivo (Transcol) por meio do Cartão GV. O projeto prevê que os terminais serão compostos por uma plataforma de apoio, passarela e plataforma flutuante de embarque. 

Para acompanhar o início dos trabalhos, o deputado, que preside a Comissão de Infraestrutura e Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa do Estado (CoinfraES), irá fazer uma visita técnica aos quatro pontos de embarque que, inicialmente, irão operar o novo sistema. A agenda será acompanhada pelos prefeitos das cidades atendidas, por um engenheiro da empresa vencedora da licitação e representantes da Secretaria de Estado de Mobilidade Urbana e Infraestrutura (Semobi) e deverá acontecer na próxima semana.

História 

O Sistema de Transporte Aquaviário da Grande Vitória surgiu em 1978. Em apenas um ano, o modal já atendia a quase 500 mil usuários por mês, com onze barcos, um terminal aquaviário e quatro pontos para embarcação (Prainha e Paul, em Vila Velha; Centro e Dom Bosco, em Vitória; e Porto de Santana, em Cariacica). Porém, devido ao aumento da abrangência do sistema Transcol, a demanda foi se reduzindo até que, em 2000, os barcos deixaram de cruzar a baía de Vitória.

Mas muita coisa mudou daquela época até os dias atuais. A população da Grande Vitória e, consequentemente, o número de veículos nas ruas aumentaram. Com isso, especialistas e autoridades passaram a defender o retorno do modal marítimo como uma solução para o gargalo no trânsito, principalmente em ‘horários de pico’.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (CoinfraES), Marcelo Santos (Podemos/ES), é pioneiro na defesa do retorno do sistema. O parlamentar vem promovendo e articulando, juntamente ao Governo do Estado, diversos debates sobre o assunto para garantir um transporte de qualidade aos usuários.

“Acredito e defendo que o modal aquaviário colabora para a melhoria da mobilidade urbana, da infraestrutura e do turismo regional. É uma luta antiga do nosso mandato e mais uma opção para facilitar a vida dos cidadãos e que, agora, estamos prestes a ver de volta em operação, graças à vontade e empenho do governador Renato Casagrande e sua equipe”, comentou o parlamentar, que preside a Comissão de Infraestrutura da Assembleia (CoinfraES).      

Em 2019, a CoinfraES realizou várias reuniões com a finalidade de confeccionar um relatório com sugestões ao Governo do Estado no que diz respeito a uma melhor estrutura que atenderia o público/usuário do transporte aquaviário. Com isso, em julho do mesmo ano, o Governo publicou o edital para contratar os projetos da primeira etapa de implantação do sistema.  

Em junho de 2021, através da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), foi publicado, no Diário Oficial, a empresa contratada para dar início a execução das obras dos quatro primeiros píeres. Ainda no mesmo mês, o Governo do Estado autorizou o início das obras de construção, começando pela estação de embarque de Porto de Santana, em Cariacica.

No último mês de agosto, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) abriu uma consulta pública online, como parte do processo de licenciamento ambiental, e, em outubro, a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) obteve a licença de instalação para a implantação dos quatro píeres.

O prazo para a construção de cada píer será de seis a oito meses e o valor de investimento é cerca de R$ 1,5 milhão para cada uma das estações. A expectativa é que o novo sistema possa solucionar o problema da mobilidade urbana da Grande Vitória e trazer desenvolvimento econômico à região. 

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