CPI convoca empresa para explicar atrasos nas obras da orla de Piúma

Presidida por Marcelo Santos, comissão vai apurar denúncias sobre lentidão dos trabalhos e descumprimento do contrato. Reunião será na próxima segunda (17)


CPI vai cobrar resoluções de obras paradas no Estado. Foto: Bruno Fritz

Presidida por Marcelo Santos, comissão vai apurar denúncias sobre lentidão dos trabalhos e descumprimento do contrato. Reunião será na próxima segunda (17)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Obras Públicas e Privadas da Assembleia Legislativa do Espírito Santo está atenta à evolução da obra na orla de Piúma. Para apurar denúncias de lentidão e atrasos e possíveis irregularidades, o deputado estadual Marcelo Santos, presidente da comissão, convocou o diretor da empresa responsável pela obra, Selvi José Carboni, da Mississipi Empreendimentos, para prestar esclarecimentos. A CPI vai acontecer na próxima segunda-feira (17), às 9h, no Plenário Rui Barbosa, na sede do Legislativo Estadual.

A erosão na orla de Piúma vem atrapalhando os moradores da região a anos e para solucionar o problema foi anunciada em outubro de 2019, a construção de um muro de contenção para combater o avanço da maré na orla. Na época em que a Ordem de Serviço foi dada, em agosto do ano passado, a previsão era de que a obra seria entregue já no verão de 2020 mas, depois de uma série de paralisações e atrasos no cronograma, a obra segue inacabada.

De acordo com o presidente da CPI, Marcelo Santos, o que era pra ser um alívio para os moradores da cidade acabou se tornando um pesadelo. “Nosso objetivo com essa CPI é dar uma resposta à população de Piúma que está sendo prejudicada por esses atrasos, já que o balneário é um dos principais pontos turísticos do litoral capixaba e a obra justamente na orla acaba afastando os turistas”, disse o parlamentar.

Em dezembro do ano passado, Selvi José Carboni, representante da Mississipi Empreendimentos foi convocado para prestar esclarecimentos sobre os trabalhos em Piúma pela CPI de Obras Públicas na Assembleia Legislativa, mas na ocasião não respondeu os questionamentos da comissão. A empresa responsável pelo empreendimento chegou a ser notificada pela prefeitura de Piúma e multada em R$ 120 mil após a constatação de que a obra está atrasada em 45 dias. 

A obra que é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) com a Prefeitura de Piúma, com um investimento de R$ 3,5 milhões. "Não podemos mais admitir que obras atrasem, pois conquistamos os recursos para Piúma e precisamos cobrar dos responsáveis pelo prejuízo causado por esse não cumprimento do cronograma de execução", disse o deputado estadual Marcelo Santos.

Além da construção de 780 metros de muro de contenção, é prevista a reurbanização da orla, com 1.960 metros de meio fio de concreto, calçadão com rampas de acessibilidade, ciclovia, três decks de madeira, 37 postes com luminárias e 1.177,16 metros quadrados de recuperação da via em asfalto.

 

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